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sábado, 26 de novembro de 2011

Benfica alcança a liderança, à condição!


Num encontro físico, com muita disputa na procura da bola, e de correrias directas à baliza, o Benfica levou a melhor no derby de Lisboa ante o Sporting, no Estádio da Luz, por 1-0. A formação do Benfica marcou o único golo da partida perto do intervalo, por Javi García. O Benfica jogou grande parte do segundo tempo com dez jogadores, por expulsão de Óscar Cardozo, ( com um gesto infantil de desagrado para com o árbitro ),  mas aguentou a pressão final do Sporting, que foi realizada mais com o coração do que com a cabeça.

Numa partida com equilíbrio global até perto da hora de jogo, o Sporting acabou por ser bem superior na recta final do encontro, aproveitando da melhor forma a superioridade numérica, mas o Benfica aguentou bem a vantagem que tinha alcançado na primeira parte, mantendo a mesma até ao final.

O primeiro grande momento da partida surgiu aos 12 minutos, por Nico Gaitán. O argentino, em zona frontal à grande área do Sporting, rematou de primeira após canto de Aimar e a bola embateu com estrondo no poste direito da baliza de Rui Patrício. Respondeu Stijn Schaars com um disparo cruzado da direita, logo a seguir, a sair rente ao poste. E aos 30 foi Ricky van Wolfswinkel a rematar em plena grande área "encarnada", valendo um defensor do Benfica a cortar para canto.

O encontro continuou algo repartido, com o Sporting aos 20 minutos a tentar dar mostras de querer impor um estilo de ataque continuado e o Benfica mais na expectativa. A verdade contudo é que a posse de bola manteve-se equilibrada, entre Benfica e Sporting. 

Perto do intervalo, Javi García acabaria por dar vantagem ao Benfica, após a marcação de um canto na esquerda por Pablo Aimar, aos 42 minutos, o médio espanhol subiu mais alto que toda a gente e fez o 1-0, de cabeça, provocando uma autêntica erupção no Estádio da Luz. 

Rui Patrício fez-se tarde ao lance ao ter ficado expectante no meio dos postes, e no fim só lhe restou mostrar o seu desagrado pela deficiente marcação dos jogadores da defesa do Sporting, às torres do Benfica 

Os homens da casa ganharam ânimo e controlaram o desafio até final do primeiro tempo. E a segunda parte começou com um lance de perigo de Elias que, no limite da grande área, junto à linha final do lado esquerdo, rematou com muito perigo para a baliza de Artur. Resposta pronta de Cardozo que, após tirar dois adversários da frente na grande área, rematou, mas o máximo que conseguiu foi um pontapé de canto, quando tinha tudo para marcar, mercê de uma defesa de Rui Patrício.

Aos 59 minutos, Carrillo arrancou um cruzamento da direita e Elias, sem marcação, cabeceou para golo, mas Artur fez uma defesa espantosa, negando o empate, isto numa altura em que o Sporting começava a dar mostras de mais capacidade ofensiva.

Pouco depois, aos 63 minutos, Óscar Cardozo viu o segundo cartão amarelo, por protestos, e deixou o Benfica reduzido a dez jogadores. No minuto seguinte, Elias falhou nova grande oportunidade para o Sporting, ao atirar ao lado após passe atrasado de Wolfswinkel, que havia recuperado uma bola antes de esta sair, perante a passividade de Artur. Respondeu Gaitán, aos 79, com um canto que quase entrou directamente, valendo a Rui Patrício a barra da sua baliza.

Até final o domínio foi quase na totalidade do Sporting, que foi tirando total partido da superioridade numérica, para se chegar ao último reduto do Benfica. Mas e diga-se em abono da verdade é que os "leões" não conseguiram ultrapassar a barreira defensiva das "águias", por manifesta dificuldade em colocar a bola nas laterais, com rapidez suficiente para apanhar a defesa do Benfica, de surpresa. Neste período, notou-se na equipa verde e branca, a falta de "calo e experiência" para fazer girar a bola entre os seus jogadores, bem como algum deficit físico, para o efectuar com velocidade.

Ganha assim o Benfica os 3 pontos em disputa neste derby, que após a expulsão de Cardozo, poderia com uma equipa mais experiente e sabedora pela frente, ter causado alguns dissabores aos homens da Luz.


Vilas Boas e o Chelsea FC, ganham novo fôlego!


O Chelsea FC colocou um ponto final numa semana complicada com um triunfo claro por 3-0 sobre o Wolverhampton Wanderers FC. Isto num dia em que Demba Ba travou o Manchester United FC, permitindo ao Chelsea FC recuperar 2 pontos ao United.

Derrotado por 2-1 pelo Liverpool FC e Bayern 04 Leverkusen nos últimos seis dias, o conjunto de André Villas-Boas respondeu com três tentos na primeira parte em Stamford Bridge, com o capitão John Terry a colocar os "blues" na frente de cabeça, após canto, nos primeiros momentos da partida.

Daniel Sturridge e Juan Mata também facturaram, deixando o Chelsea em quinto, um ponto atrás do Newcastle. Os "magpies" viram-se em desvantagem em Old Trafford mercê de um tento fortuito de Javier Hernández (49'), mas empatou de penalty, por Ba (64').

A formação orientada por Alan Pardew viu Jonás Gutiérrez ser expulso pouco depois, mas aguentou a pressão final da equipa de Nani (foi titular), que viu um golo anulado por fora-de-jogo, nos últimos instantes.

Por seu turno, o Tottenham Hotspur FC consolidou o seu terceiro posto ao vencer por 3-1 no terreno do West Bromwich Albion FC. Jermain Defoe e Emanuel Adebayor marcaram nos derradeiros nove minutos. Noutras paragens, Everton FC, Norwich City FC, Stoke City FC e Wigan Athletic FC, ganharam, enquanto o Arsenal FC e o Fulham FC fecharam o dia com o derby de Londres, que terminou empatado 1-1.

Fonte;http://pt.uefa.com/index.html


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Chelsea e a vingança de Michael Ballack.

Manuel Friedrich foi o goleador-surpresa que consumou a reviravolta do Bayer 04 Leverkusen frente ao Chelsea FC, com os alemães a terminarem com a invencibilidade da equipa de André Villas-Boas no Grupo E e a garantirem a passagem aos oitavos-de-final.


O imponente defesa-central marcou um golo de cabeça nos instantes finais do período de compensação e deixou o clube alemão no primeiro lugar do grupo. Didier Drogba colocou o Chelsea em vantagem aos três minutos do segundo tempo, mas Eren Derdiyok, que estava em campo há dois minutos, empatou a 17 minutos do final. A última palavra pertenceu a Friedrich.

A equipa de Robin Dutt está a passar por um bom momento de forma e quer terminar a participação na fase de grupos com um triunfo sobre o "lanterna-vermelha" KRC Genk, enquanto o Chelsea é obrigado a vencer o Valencia CF, que conseguiu uma goleada de 7-0 na quinta jornada, para poder acompanhar os alemães na passagem à fase seguinte.


O Chelsea tinha empatado os dois jogos disputados fora de casa antes da deslocação à Alemanha, mas não precisou de muito tempo para se sentir em casa, contando com os portugueses Raul Meireles e Bosingwa a titulares. Drogba rematou ao lado na primeira situação de perigo, antes de Ramires lançar Daniel Sturridge pela direita, mas Bernd Leno segurou o cruzamento, quando já tinha Drogba por perto.


Enquanto as trocas de bola dos visitantes não originavam grandes oportunidades, o Leverkusen conseguia criar perigo nas poucas vezes que subia ao ataque. A equipa da casa esteve perto de inaugurar o marcador através de um antigo jogador do Chelsea. Michael Ballack usou a sua excelente elevação para rematar à trave na sequência de um pontapé de canto de Gonzalo Castro, numa jogada em que Petr Čech parecia batido.


Leno também nada pôde fazer quando Drogba acorreu a um passe em profundidade de Sturridge. O costa-marfinense contornou o guarda-redes do Leverkusen, mas desequilibrou-se e perdeu ângulo de remate, levando a bola a passar por cima da baliza. Sturridge criou muitos problemas à equipa da casa devido à sua capacidade de passe e o entendimento com Drogba foi decisiva para o Chelsea ganhar vantagem.


Drogba controlou brilhantemente um passe bombeado de Sturridge e evitou Friedrich, batendo Leno com um remate rasteiro. Čech realizou duas defesas espectaculares para negar o golo a Ballack e manter a vantagem dos visitantes. O guarda-redes defendeu um pontapé de bicicleta do alemão de 35 anos e, na sequência do canto, Čech ofereceu o corpo ao remate à queima-roupa do antigo colega de equipa.


Foi uma daquelas defesas que ganham jogos, mas desta vez o esforço de Čech foi em vão. Primeiro, Sidney Sam assistiu Derdiyok para o empate e, nos instantes finais do encontro, Friedrich subiu mais alto para desviar um pontapé de canto de Castro para a baliza e levou a BayArena ao delírio, colocando o Leverkusen na fase seguinte.


Continua o sofrimento do técnico Villas Boas, em rota decrescente, na equipa dos Blues.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Benfica faz história em Manchester.


Com alguma sorte nos momentos essenciais do jogo, e muito mérito repartido por 90 minutos, o Benfica carimbou um apuramento histórico em Old Trafford. O empate (2-2) com o Man. United deixa os encarnados nos oitavos-de-final, e a uma vitória caseira, sobre o Otelul, para terminar o grupo C em primeiro lugar.

Um começo de sonho embalou a equipa de Jorge Jesus para o apuramento: da primeira vez que passou o meio-campo com a bola dominada, Witsel libertou Maxi na direita e este deu a Gaitán o espaço para um cruzamento-remate. A bola desviou no pé de Jones e traiu De Gea, gelando os adeptos dos «red devils» e levando ao delírio os cerca de 3 mil torcedores encarnados que fizeram a viagem até Inglaterra.

O Man. United, privado de Rooney, demorou 20 minutos a encontrar-se, com o Benfica a mostrar o melhor futebol nesse período. Só as arrancadas de Nani, claramente o mais inspirado da equipa de Alex Ferguson, aqueceram as bancadas de Old Trafford. O crescimento do United já era patente à passagem da meia hora, quando chegou o golo do empate. De novo um cruzamento de Nani, na esquerda do ataque inglês, mas com Berbatov a beneficiar de uma posição de fora-de-jogo para bater Artur, cabeceando nas costas de Luisão.

O Benfica acusou o golpe e não voltou a ser perigoso até ao intervalo, mas conseguiu gerir a pressão inglesa sem demasiado sofrimento. Adivinhava-se um filme diferente para a segunda parte, e isso confirmou-se com o crescimento do Man. United, alimentado pela energia de Nani e pela mobilidade de Young. Aos 55 minutos, o Benfica sofreu um duro golpe, com uma lesão muscular de Luisão, a tirá-lo do jogo e, quase de certeza, também do «derby».

O Man. United sentiu a fragilidade e carregou, mesmo antes de Jorge Jesus ter tempo para lançar Miguel Vítor em campo. Artur, sempre impecável nas saídas, ia adiando o que começava a parecer inevitável. Já com onze encarnados em campos, surgiu o segundo golpe no moral do Benfica, com Fletcher a aproveitar um cruzamento de Evra para bater Artur, à segunda tentativa.



Temia-se o pior, mas o Benfica teve a sorte do seu lado: dois minutos após o golo, De Gea ofereceu uma bola a Bruno César, que procurou servir Rodrigo. Aimar estava no sítio certo para aproveitar o corte de Ferdinand e fazer um 2-2 que, pelos critérios no confronto directo, já deixavam o Benfica na segunda fase. Faltava gerir a meia hora final, algo que os encarnados fizeram de forma competente.

Aimar, lúcido a alimentar os contra-ataques, e Witsel, incansável e extremamente dinâmico na recuperação, foram os símbolos de uma equipa que, em equilibrada, suportou o assalto final do Man. United. As entradas de Matic e Rúben Amorim ajudaram a estabilizar, e a equipa pôde festejar, de forma merecida, uma qualificação que, por ser obtida num palco até aqui maldito, vale como um atestado de maioridade para esta equipa.



Segue assim o Benfica para os oitavos da Champions League, aguardando-se pelo último jogo desta fase, para se saber qual destas equipas consegue obter o primeiro lugar do grupo.


Fonte;
http://www.maisfutebol.iol.pt/

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A saga de Earl Bennett, e os seus sapatos cor de laranja!


A saga de Earl Bennett dos Chicago Bears, e a sua insistência na utilização de sapatos cor de laranja durante os desafios, deverá estar a chegar ao fim, porque a organização do campeonato da NFL, assim o exige.


Caso ele volte a utilizar os seus sapatos cor de laranja, além de lhe aplicarmos uma multa de 15.000 dólares, ainda vai ser repreendido com uma exclusão das partidas, até que o mesmo cumpra as normas correctas e definidas para uso do fardamento, permitido pela NFL.


A organização do Campeonato da NFL, não permite que Bennett que enverga a camisola cor de laranja dos Chicago Bears, possa também utilizar uns sapatos cor de laranja, pois esta situação viola o código de conduta do equipamento dos jogadores. Ou Earl Bennett utiliza os sapatos na cor autorizada, ou seja em tons de negro, ou então arrisca-se a ficar na bancada, pois nem no banco de suplentes poderá ficar, por risco de exclusão.

Numa competição, em que podemos arrancar o capacete de protecção da cabeça do nosso adversário, bem como partir ou cortar os joelhos desse mesmo adversário, sem sofrermos qualquer advertência ou castigo, sofremos contudo uma multa pesada, ou podemos ser excluídos dos desafios ou do campeonato, por não utilizarmos o equipamento na cor correta.

É por situações iguais às que Earl Bennett está a passar, que muitos dizem que o NFL é um campeonato meio estranho e com regras algo esquisitas, mas que contudo proporciona jogos com uma elevada adrenalina, na disputa da bola e dos resultados.

Imaginemos esta situação, aplicada nos campeonatos de futebol de todo o mundo, em que alguns jogadores se apresentam nos jogos, equipados com botas ou chuteiras de todas as cores possíveis e imaginárias. Seria um enorme rombo, nas contas de alguns dos mais bem pagos jogadores mundiais, como por exemplo, Cristiano Ronaldo ou Messi.

Estes dois jogadores de craveira mundial, e que são a cara e a imagem de duas das maiores marcas de calçado desportivo e que quase todas as semanas ou meses, aparecem com novidades, relançando a apetência junto dos futuros clientes e possíveis craques para efectivarem a compra, ficariam sem um bom pé de meia, bem como seria um rombo significativo nas transacções destas duas marcas de calçado desportivo, e o descalabro no negócio "futebol".

Por um lado e na nossa opinião a NFL, tem toda a razão ao restringir e normalizar quais as cores permitidas para o calçado. Isto porque ao não permitir que se instale no seu campeonato, a confusão que se instalou no futebol, no qual se chega ao cumulo dos jogadores utilizarem botas com cores reflectores que prejudicam quer o próprio jogador, quer o espectador que segue o desenrolar dos desafios ao vivo ou pela TV, colocando em causa a própria imagem das equipas, parecendo que as mesmas sofrem de uma certa falta de normalização, e equilíbrio no seu aspecto visual.

Já por outro lado, poderemos estar perante uma perda económica enorme, quer para a própria NFL, quer para as equipas e os seus jogadores.

Seguramente este assunto de Earl Bennett, dos Chicago Bears, e as suas botas de cor de laranja, ainda fará correr muita tinta, pelo que aguardamos o desenrolar dos acontecimentos.

domingo, 20 de novembro de 2011

Continua o sofrimento do Chelsea F.C., de Vilas Boas.



O Chelsea FC, perdeu em casa diante do Liverpool FC (2-1), em mais uma partida da Premiership, num encontro em que os comandados de André Villas-Boas correram sempre atrás do resultado.

Com Raul Meireles e Bosingwa no banco, os "blues" viram-se em desvantagem ainda no primeiro tempo, aos 34 minutos, graças a um tento de Maxi Rodríguez. O conjunto londrino tentou responder mas chegou ao intervalo em desvantagem.


Na segunda parte, os homens da casa entraram decididos em inverter o rumo dos acontecimentos e Daniel Sturridge assinou o tento do empate aos 55 minutos. Ainda assim, o Liverpool adiantou-se novamente no marcador a três minutos dos 90, por intermédio de Glen Johnson, naquela que foi a segunda derrota seguida em casa para o Chelsea, após o desaire frente ao Arsenal FC, por 5-3.

Fonte; 

Continua a "mala pata" de Vilas Boas, conforme tem acontecido ao seu ex adjunto Vítor Pereira, hoje treinador principal no F. C. Porto.

Será que estamos perante mais um caso, em que juntos funcionam como o Sherlock Holmes e o seu inseparável adjunto, o "Caro" Watson, e em separado, é a desgraça total para as equipas que dirigem?

A coisa está a ficar mesmo preta, para os dois elementos da antiga equipa técnica do F.C.Porto, que quase tudo venceu, em 2010-2011.