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domingo, 2 de outubro de 2011

Benfica e Sporting, mantem pressão sobre a liderança do F.C.Porto

Benfica e Sporting vencem os seus jogos, com maior ou menor dificuldade, lançando pressão sobre o F.C.Porto, depois do Braga ter perdido o seu jogo contra o Leiria.
Benfica vence o Paços por 4-1, mas cujo resultado final não espelha as dificuldades que o Benfica encontrou no inicio da segunda parte, com a obtenção do golo por parte do Paços Ferreira, após uma primeira parte na qual terminou com uma boa vantagem de 2 golos, obtidos por Saviola.

Estava o desafio em toada de resposta e parada, com o Benfica a vencer por 2-1, quando numa jogada rápida pela esquerda do seu ataque, um jogador do Paços cruza para a grande área do Benfica, onde aparece o Melgarejo completamente isolado a cabecear para o meio da baliza, com a bola a esbarrar nas pernas do calmo guarda redes Artur, que manteve a diferença no resultado.

Este lance foi o cantar de cisne para o Paços, enquanto funcionou como tónico para o Benfica, que aumentou a cadência e ritmo competitivo, e em 2 minutos alargou o resultado para 4-1, com golos de Luisão, e Nolito este último acabado de entrar.

Mais uma vez, o guarda redes Artur do Benfica, demonstra a boa aposta que em boa hora nele foi feita, pelos dirigentes da SAD do Benfica e que já conseguiu transformar em pontos as grandes defesas que tem vindo a realizar, como o demonstrou no Dragão e agora na Luz.
Outra boa confirmação deste jogo, foi o irrequieto Saviola, que de contrariado e quase dispensado pela comunicação social, joga a titular e obtém 2 belos golos, neste desafio.
Quanto ao jogo do Sporting, previa-se que seria algo complicado pela deslocação à cidade de Guimarães, mas o Vitória foi demasiado macio e pouco competitivo, para tanto querer leonino.
A complicação surgiu mais pelo apito de Bruno Paixão, com a expulsão de Rinaud aos 20 minutos de jogo, do que da parte dos jogadores do Vitória de Guimarães, que mais uma vez demonstraram estar numa crise existencial assustadora, pois em cada passe de construção de jogo, os mesmos mostraram que a bola lhes queimava o pés e por isso a despachavam o mais rapidamente possível, sem qualquer clara e objectiva decisão.
Resultado dessa fraca capacidade competitiva, é o golo de Sporting obtido, após uma perca de bola de Freire, que resolveu complicar e permite a recuperação da bola por parte de Schaars, e na qual este prontamente lança a corrida de Capel, que num remate cruzado e a meia altura bate o desamparado Nilson, que se tinha lançado para o solo, quando a bola foi para cima, e entrou junto ao ângulo superior direito da sua baliza.
O Sporting aproveitou-se e bem destas dificuldades esquizofrénicas dos homens da cidade berço, que nos restantes minutos em que se encontraram em superioridade numérica, nunca foram capazes de criar grande perigo à baliza de Rui Patrício, e acabaram mesmo foi por ver, um crescimento do numero de ataques e remates dos jogadores do Sporting, na procura do 2º golo.

Dos 20 aos 45 minutos da primeira parte, e reduzido a 10 unidades, o Sporting foi capaz de efetuar mais 4 remates perigosos para a baliza do aflito Nilson, que lá foi sacudindo como podia, o vendaval de ataques e remates do Sporting, com os restantes jogadores de Guimarães a ver jogar.
Incrível é o falhanço de Edgar, que sozinho na grande área e bem enquadrado com a baliza de Rui Patrício, cabeceia para o poste contrário, com a bola a sair muito ao lado do mesmo.
Claramente este Guimarães está a necessitar de se deitar no sofá de um bom psicólogo, ou ainda vai acabar no fundo da tabela classificativa.
Com este resultado o Sporting continua na senda do sucessos, mantendo a pressão sobre os dois líderes da competitiva Liga de Futebol Profissional.