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sexta-feira, 2 de março de 2012

James chegou a tempo de apagar novamente a Luz, no clássico frente ao SL Benfica.


Benfica, 2
FC Porto, 3
Jogo no Estádio da Luz, em Lisboa.
Assistência 58.222 espectadores.

Chegou a Lisboa às 8h30, depois de uma extenuante viagem dos EUA para Portugal. Juntou-se aos seus companheiros às 9h15. Descansou o resto do dia. E ainda teve força para resolver um encontro fundamental para o FC Porto no campeonato. 

James Rodríguez saltou do banco aos 58’, numa altura em que o Benfica vencia e dominava o clássico, empatou o encontro seis minutos depois e, aos 87’, cobrou o livre para o golo da vitória dos “dragões”. O Sp. Braga pode hoje alcançar os “encarnados” no segundo lugar da Liga.

Para o clássico, Jorge Jesus optou pelo desenho táctico mais conservador dos “encarnados” na presente temporada (4x2x3x1), apostando no equilíbrio e estabilidade no meio-campo, com Witsel ao lado de Javi García, antes do trio mais adiantado. No lado contrário, Maicon voltou ao flanco direito da defesa, com Otamendi a acompanhar Rolando no miolo. Djalma foi a escolha (previsível) de Vítor Pereira para o lado esquerdo do ataque portista (face à lesão de Varela e ao condicionamento de James, regressado apenas ontem de um jogo particular da seleção, nos EUA, frente ao México), numa linha que incluía Hulk na direita e Janko no centro.

As pedras estavam lançadas e ninguém saiu defraudado com a primeira metade do clássico. Um golo a abrir, outro a fechar os primeiros 45’ e, pelo meio, uma mão cheia de oportunidades das duas equipas. Um primeiro tempo frenético, nem sempre bem jogado, mas inegavelmente intenso.

Pouco afectado com o ambiente “infernal” na Luz, o FC Porto entrou determinado no encontro. Bem organizado colectivamente, com as suas linhas bastante subidas e apostando numa pressão alta, com constante circulação de bola, os “dragões” condicionaram drasticamente a primeira linha de construção do Benfica, que perdeu os primeiros 20’ do jogo.

E a desorientação da equipa da casa foi reforçada logo aos 7’, com um grande golo de Hulk, ao seu estilo. Com espaço, ultrapassou facilmente Emerson, na direita, flectiu para dentro da área e atirou uma “bomba” só travada pelas redes “encarnadas”.

O Benfica demorou a acordar, mas quando o fez criou estragos ao adversário e levou ao erro a defesa menos batida do campeonato. O protagonista da reação foi Cardozo que, em apenas 18’, sintetizou a relação de amor-ódio que mantém com os adeptos da Luz. Primeiro veio o fel, com o avançado a falhar o golo, aos 23’, quando, sozinho perante Helton, permitiu a defesa do guarda-redes portista. Depois veio o mel, com o Paraguai numa posição parecida a não falhar.

Mas entre estes dois lances contrastantes, os “dragões” desperdiçaram três grandes oportunidades para chegar ao 2-0. Mérito de Artur que, com duas defesas consecutivas travou os remates de Janko e Álvaro Pereira (36’), numa altura em que os visitantes voltaram a acelerar no encontro. De livre frontal, Moutinho fez ainda a bola cheirar a barra (38’).

Se os portistas precisaram de sete minutos para inaugurar o marcador no primeiro tempo, aos lisboetas chegaram três para inverterem o resultado no segundo. Mais uma vez mérito de Cardozo, que bisou, mas também de Aimar que cobrou o livre diretamente para a cabeça do paraguaio.

A perder, Vítor Pereira arriscou tudo (ou quase). Chamou James para o lugar de Rolando (amarelado), puxou Maicon para o seu lugar natural no centro da defesa e adaptou Djalma a defesa direito. E teve resultados. Aos 64’, num contra-ataque conduzido pelo colombiano, este tabelou com Fernando, e recebeu para empatar. O Benfica, que se ressentiu da saída de Aimar, lesionado, aos 52’ (rendido por Rodrigo), não soube reagir. A expulsão de Emerson, aos 78’, por acumulação de cartões amarelos complicou ainda mais a situação.

Vítor Pereira acreditou que podia sair de Lisboa com três pontos chamou Kléber (para o lugar de Moutinho), apostando numa dupla de pontas-de-lança e instantes depois, a sua equipa chegaria ao terceiro golo. James cobra um livre para a área e Maicon (que partiu de posição irregular) aproveitou uma saída em falso de Artur, garantindo o triunfo visitante.

POSITIVO
James
Foi uma semana frenética para o colombiano, mas não podia ter terminado melhor. Jogou 80’, na quarta-feira, na Flórida, frente ao México, e teve forças para decidir o clássico.
Hulk
Apontou o seu primeiro golo em 2012. E que grande golo a abrir o espectáculo.
Cardozo
Dois golos do paraguaio fizeram o Benfica sonhar muito alto, mas acabaram por ser curtos para a vitória.
NEGATIVO
Emerson
Teve culpas no golo de Hulk e a sua expulsão condicionou os “encarnados”.
Jesus
Foi o quarto jogo consecutivo sem vencer 
e poderá ter sido fulcral para 
as aspirações no campeonato.
Artur
Maicon até partiu em 
fora-de-jogo, mas Artur 
teve uma saída em falso no lance do 2-3.

Liderança em discussão, na liga portuguesa.


Sem vencer há três jogos e sem marcar há dois, o Benfica enfrenta uma semana decisiva: a segunda mão dos oitavos-de-final da UEFA Champions League frente ao FC Zenit St Petersburg, na terça-feira, acontece apenas cinco dias após a cimeira de líderes da Liga portuguesa com o FC Porto, na sexta-feira.

As "águias" chegaram ao encontro da primeira mão frente ao Zenit com 11 vitórias seguidas em todas as competições, mas saíram da Rússia derrotados por 3-2, naquele que constituiu o segundo desaire da temporada após a eliminação da Taça de Portugal pelo Marítimo, em Dezembro (2-1). 


Só que não tardou muito novo reverso, quando o Benfica averbou a primeira derrota no campeonato a 20 de Fevereiro, 1-0 no terreno do Vitória de Guimarães, desfecho ao qual se seguiu o nulo no terreno da Académica, sinal evidente de claro abaixamento de forma, pelo menos em termos de resultados, por parte da equipa de Jorge Jesus.

O Porto não se fez rogado. Aproveitou os deslizes dos "encarnados", reduziu a diferença de cinco pontos e chegou à liderança da Liga portuguesa devido à diferença de golos, embora a reparta em igualdade, na altura ideal: antes da visita de sexta-feira a Lisboa para enfrentar o rival. Contudo, o Benfica pode sentir algum conforto moral na estatística, pois não perdeu nas 17 partidas efectuadas perante os seus adeptos na presente temporada e ganhou as dez realizadas no campeonato. Na Europa, apesar de estar obrigado a dar a volta ao desfecho de São Petersburgo, apresenta somente um desaire nos derradeiros 19 jogos no seu recinto, 15 dos quais foram vitórias.

Talvez seja por isso que o médio Pablo Aimar acredita na capacidade do Benfica em voltar a entrar nos eixos. "Claro que acredito nisso [vencer o Porto]", disse no final do jogo com a Académica o organizador de jogo argentino de 32 anos, galardoado com o prémio de melhor futebolista do clube em 2011/12 durante a gala anual do Benfica, na terça-feira, dia que o emblema da capital portuguesa festejou o 108º aniversário. "Acredito que com o apoio dos nossos adeptos vamos fazer um grande jogo e ganhar."

Com nove jornadas por disputar depois da visita do Porto, o treinador do Benfica, Jorge Jesus, minimizou a importância do embate de sexta-feira, embora não tenha negado tratar-se de uma semana marcante para os seus pupilos. "Não é o jogo do título", revelou o técnico de 57 anos também após o encontro na cidade do Mondego. "São dois jogos que têm enorme importância. É tudo em poucos dias, mas a equipa está preparada e habituada a estes cenários. Temos confiança de que podemos vencer o clássico."

À espera do que poderá acontecer no duelo entre Benfica e Porto está o Sp. Braga, terceiro classificado apenas a três pontos da dupla da frente na sequência de nove vitórias seguidas no campeonato, recorde em curso na prova. Como tal, Jorge Jesus destacou o facto do conjunto do Minho, o qual treinou até ingressar rumar ao Benfica em 2009, estar igualmente na corrida ao título: "Benfica e Porto sabem que o Braga tem todas as condições para chegar à frente." E o homólogo do Porto, Vítor Pereira, também é da mesma opinião. "O Braga está entre os candidatos porque tem provado dentro do campo que é candidato, com resultados e bons jogos".


Com a liderança do campeonato em discussão, quais das duas equipas que hoje medem forças directamente, irá sorrir no final? Ou será que iremos assistir a um jogo demasiado táctico, com um pacto de não agressão, já que a equipa que perder, poderá ser ultrapassada pela outra equipa que corre por fora, e que tem apresentado um excelente futebol? Veremos se não será o Braga, a sorrir no final deste confronto, no estádio da Luz.

Continua o suspense, sobre o destino de Guardiola.


Vencedor de 13 das 16 competições que disputou como técnico do Barcelona, o técnico Pep Guardiola ainda não decidiu se vai renovar seu vínculo com a equipe catalã, que caduca no término desta temporada. No entanto, a permanência do comandante é tida como fundamental pelos jogadores do elenco, que confiam que treinador e clube vão chegar a um acordo nos próximos meses.

"Estamos certos que ele vai renovar seu contrato e permanecer connosco. Ele é uma pessoa que sabe como o clube funciona. Acredito que os adeptos do Barcelona também querem isso e espero que a renovação aconteça o mais rápido possível", declarou o atacante Pedro Rodríguez.

O jogador está atualmente na reserva do Barcelona e tem uma relação de longa data com Guardiola, que o treinou na equipe B até 2008 e foi o responsável pela sua ascensão ao elenco profissional, onde se tornou um talismã ao marcar golos em todas as competições disputadas no ano seguinte.

Após levar o Barcelona à conquista de duas Ligas dos Campeões da Europa e três Campeonatos Espanhóis, entre outros troféus, Guardiola está valorizado no mercado europeu e recentemente foi especulado como alvo da Inter de Milão, que lhe poderia oferecer um salário de 20 milhões de euros anuais.

Aguardemos que tipo de novidade teremos. sobres este assunto que apaixona o mundo do futebol, para os próximos dias.

Clube Brasileiro Corinthians, procura crescer no mercado Chinês.


O reforço avançado centro chinês Chen Zhizhao, não teve descanso após ser oficialmente apresentado no Corinthians. 

O jogador partiu do Parque São Jorge, local da cerimônia, direto para o CT Joaquim Grava, onde realizou o seu primeiro treino no clube.

O camisa 200 fez o aquecimento com os novos companheiros - quem enfrentou o Catanduvense ficou apenas na academia -, mas foi para o campo ao lado quando se iniciou o treino da equipa principal.

Acompanhado de Fabricio do Prado, auxiliar de preparação física, o reforço alvinegro deu algumas voltas em torno do gramado e iniciou um processo de recondicionamento. Ainda não há prazo para que ele esteja em forma e pronto para treinar sob o comando de Tite, a quem cumprimentou brevemente no intervalo entre as atividades.

Zhizhao, que conta com a ajuda de um intérprete para se comunicar fora do campo, não tem ninguém para auxiliá-lo enquanto trabalha. Ele vai precisar se virar para compreender as orientações durante os treinos, mas o clube ainda estuda a possibilidade de contratar um profissional, para acompanhar o jogador chinês, seu novo astro do marketing nessas atividades.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Braga com uma goelada ao Guimarães, ameaça FC Porto e Benfica.


O clássico entre Benfica e FC Porto, na sexta-feira, vai ter um espectador confortável colado à televisão. O Sporting de Braga está na luta pelo título, depois de ter somado o nono triunfo consecutivo no campeonato (4-0, frente ao Vitória de Guimarães), colocando-se a três pontos do duo que lidera a Liga.

Há muitos anos que o Sp. Braga não tinha um derby tão fácil. A distância que se cavou entre os dois rivais do Minho nos últimos tempos costuma esbater-se nos confrontos directos, mas a noite desta segunda-feira foi descansada para os adeptos “arsenalistas”. 

Dois erros clamorosos do guarda-redes Nilson deram outros tantos golos madrugadores à equipa de Leonardo Jardim. E a expulsão de Freire, à meia hora, sentenciou uma partida cujo vencedor não chegou a estar propriamente em discussão.


Logo no primeiro minuto de jogo, o defesa do Vitória Defendi falhou um corte na área e deixou Lima em posição privilegiada, mas Alex fez um corte providencial. Três minutos depois, num livre a meio-campo, Hugo Viana bateu tenso e o guarda-redes Nilson errou o tempo de saída, deixando Elderson à vontade para inaugurar o marcador, com um golo de cabeça.

Respondeu o Vitória, aos 10 minutos, num livre cobrado por Teles, que Freire desvia de cabeça, para uma grande intervenção de Quim, mas foi praticamente o único lance de perigo que se viu aos vimaranenses durante o encontro – a este, juntou-se apenas um corte em cima de linha de golo de Douglão, sobre o intervalo.


Não passou muito tempo até que os vitorianos facilitassem mais a vida ao adversário e praticamente acabassem com a discussão do jogo. Custódio, que há um ano e meio tinha sido dispensado pelo V. Guimarães, fez de cabeça o segundo golo do Sp. Braga (18’), aproveitando novo erro de Nilson na saída a um canto cobrado por Viana. Se as coisas já estavam difíceis para o Vitória, ficaram ainda pior quando Freire foi expulso, na sequência de um lance em que pisa Hélder Barbosa sobre a linha de fundo.


O Sp. Braga aproveitou a desconcentração contrária e passou a controlar confortavelmente o jogo. Foi, assim, acumulando oportunidades de golo, especialmente através do brasileiro Lima (33’, 47’ e 61’). O avançado foi desperdiçando ocasiões, mas, de grande penalidade (a castigar falta de N’ Diaye) conseguiu fazer o 15.º golo da temporada, isolando-se desta forma no topo da lista de melhores marcadores. Antes do final do jogo, Ukra ainda teve tempo de avolumar o resultado com um remate cruzado, que consolidou a goleada bracarense.


Sp. Braga, 4 - V. Guimarães, 0

Buffon; Basta-me o respeito dos meus amigos, não importa o resto.


Marcello Nichi criticou as declarações do guarda-redes e capitão da selecção italiana sobre o golo não validado a Muntari no jogo Milan-Juventus de sábado.

O presidente da associação italiana de árbitros, Marcello Nichi, afirmou ter ficado “desapontado com o capitão da selecção”, pois “disse coisas que eram evitáveis e que não são um exemplo para os jovens”.

O guarda-redes, de 34 anos, afirmou no final do clássico frente ao Milan que estava apenas “a ver a bola e não a linha de baliza” e que se tivesse visto que era golo, “não diria nada ao árbitro”.
Confrontado com as críticas, Buffon reiterou o que disse no final da partida de sábado: “Basta-me o respeito dos meus amigos, não importa o resto. Gosto daquilo que sou e sinto-me orgulhoso por ser mais leal do que muitos retóricos.”
Palavras desvalorizadas pelo actual seleccionador italiano, César Prandelli, que defendeu que no pós-jogo “os jogadores encontram-se tensos”, e é difícil pensar que “um jogador em campo, num lance de dúvida, possa ajudar o árbitro”.
“Devemos evitar a hipocrisia. Com a cabeça fria o Buffon até pode alterar aquilo que disse a quente”, acrescentou.
O golo não assinalado a Muntari no jogo de sábado entre Milan e Juventus (1-1), a contar para a 25.º jornada da liga italiana, é mais um caso a figurar na lista dos momentos mais polémicos do futebol mundial.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Maicon e James, abriram o caminho para a liderança do FC Porto.


Ficha de jogo
FC Porto, 2
Feirense, 0

Maicon, com um golpe de cabeça, tirou o FC Porto de uma situação complicada. Os portistas, que realizaram uma primeira parte sofrível perante um surpreendente Feirense, entraram com mais velocidade no segundo tempo e destroçaram o adversário em muito pouco tempo. Primeiro reduziram os forasteiros a dez elementos e depois, em quatro minutos, destroçaram os homens de Santa Maria da Feira, com James a selar a vitória que faz com que o FC Porto entre, na sexta-feira, na Luz, como líder da Liga (em igualdade pontual com o Benfica). A notável exibição do guarda-redes Paulo Lopes não foi suficiente.

O FC Porto passou por dificuldades algo inesperadas frente a uma equipa do Feirense que, apesar de ocupar os últimos lugares, pratica um futebol positivo e tem um conjunto que sabe o que está a fazer em campo. Tem Hélder Castro, Diogo Cunha, Miguel Pedro, que jogam atrás de Buval, todos elementos bons tecnicamente. O treinador Quim Machado também deu uma ajuda para as dificuldades portistas ao manter Fernando sobre pressão, colocando a sua equipa a pressionar logo no meio-campo adversário. Lucho e João Moutinho, que gostam de trocar a bola de forma perfeita, passaram muito tempo a correr atrás do adversário, jogando a um ritmo lento e incapazes de oferecerem profundidade ao futebol da equipa. Só Hulk, quando podia, dava alguma velocidade ao futebol da equipa. A complicar tudo isto, Varela (saiu aos 29’, cedendo o lugar a James) não conseguiu ganhar um lance individual a Pedro Queirós.

O bom futebol do Feirense ainda ameaçou, aqui e ali, Helton. Particularmente, aos 39’, quando Diogo Cunha apareceu solto na esquerda, cruzou rasteiro, Álvaro Pereira cortou de forma defeituosa e por muito pouco a bola não ficava ao alcance de Hélder Castro. Dois minutos depois, foi Maicon que errou, deixando passar a bola, com Buval a antecipar-se a 
Rolando, ficando a um pequeno passo de emendar para o fundo da baliza.

Mas a segunda parte trouxe um FC Porto com outra velocidade. Inicialmente, ainda esbarrou no excelente Paulo Lopes que, aos 50’, realizou uma bela defesa, após um remate de primeira de Janko. O austríaco voltou a estar perto do golo (55’), mas o cabeceamento saiu por cima. A seguir (57’) o avançado, lançado por Hulk, isolou-se e foi agarrado por Luciano. O árbitro assinalou grande penalidade e mostrou o vermelho ao central. Mas o brasileiro na grande penalidade não bateu o extraordinário Paulo Lopes.
O Feirense finou-se neste momento. E o jogo passou a ser de sentido único. O inevitável aconteceu, aos 68’, com Maicon a saltar mais alto que toda a gente e a fazer o golo, após um livre de James. Logo a seguir, Lucho enviou uma bomba ao ferro. E, aos 72’, surgiu a jogada mais bonita da partida, iniciada e concluída pelo jovem colombiano, depois de passar por Moutinho e Lucho.

POSITIVO
Paulo Lopes
É um guarda-redes veterano, 33 anos, mas realizou uma exibição notável. Paulo Lopes realizou um punhado de defesas extraordinárias e foi fazendo sofrer os mais de 34 mil adeptos portistas que se encontravam na bancada. Defendeu mesmo uma grande penalidade a Hulk. Não se lhe podia pedir mais.
James Rodríguez
O colombiano entrou para o lugar do lesionado Varela e acabou por ser fundamental para quebrar a resistência do Feirense. Marcou o livre para a cabeça de Maicon abrir o marcador e depois selou o resultado.

NEGATIVO
Primeira parte do FC Porto
O Feirense não teve mais oportunidades que o adversário em toda a primeira parte, mas anulou os pontos fortes portistas e jogou o jogo pelo jogo. Sobressaíram futebolistas como Hélder Castro, Diogo Cunha ou Miguel Pedro.

Sporting; Desta vez, resolveu Izmailov.


Há poucas semanas, quando perguntaram a Ricky Wolfswinkel qual o jogador que mais o impressionava no Sporting, o holandês nem hesitou e disse o nome de Izmailov. “Faz coisas incríveis com a bola”, contou o avançado. 

O camisola 9 referia-se às habilidades do russo nos treinos, já que o médio tem poucos jogos esta época devido às lesões, uma constante na sua carreira. Neste domingo, o Rio Ave e Alvalade viram quão precisas foram as palavras de Wolfswinkel.

Ao quarto jogo em 11 dias sob o comando de Sá Pinto, o Sporting voltou a mostrar um futebol aos repelões, com mais ânimo do que arte, fruto da cisão recente com Domingos e uma época que no campeonato já entrou no seu estado moribundo. Foi aqui que entrou Izmailov, a salvar a equipa de nova depressão a que as vitórias recentes sem brilho — sobre o Paços de Ferreira (1-0) e o Legia Varsóvia (1-0) — trouxeram. Marcou o único golo, com um remate forte após um trabalho notável.

O russo tem o à-vontade dos grandes executantes, não se deixa abater pela pressão. Logo no primeiro minuto, chocou com o joelho contra um adversário e os adeptos pensaram o pior: com ele tem sido assim, mais lesões do que jogos. Por isso, é tão raro vê-lo jogar. E quando conseguem vê-lo esperam coisas raras também — foi assim na sua estreia, em Julho de 2007, quando marcou o único golo da Supertaça e derrotou o FC Porto.
O último golo do russo esta época tinha sido a 10 de Setembro de 2011 frente ao Paços, na quarta jornada. Mesmo assim, nos 14 jogos no total, cinco a titular, soma quatro golos, é o segundo melhor marcador da equipa, a 3 dos 7 de Wolfswinkel.
Apesar deste amor desconfiado dos adeptos para com Izmailov, a relação com a equipa é ainda mais complicada. A identidade vai-se perdendo com as lesões de Rinaudo, Onyewu ou Rodríguez, as referências que Domingos construiu e Sá Pinto também tenta segurar. E isto pode gerar confusões, como o marcador de livres da equipa ser Polga…

Pela frente, o Rio Ave de Carlos Brito, a equipa que tem o pior registo nos jogos fora — conseguiu apenas uma vitória em Olhão e um empate em Aveiro, ontem somou a nona derrota longe de Vila do Conde — nunca fez o “leão” descansar. Nem quando este ficou em vantagem desde os 35 minutos.
Os alas funcionavam, mas aqui é que se vê a solidão de Wolfswinkel. É um avançado abandonado, mal servido e cada vez com menos golos na sua conta. E com isso desmoraliza. Foi ele que perdeu a bola no meio-campo e Atsu quase aproveitava para empatar — a bola passou a rasar o poste. Logo a seguir, num livre, Braga quase marcava. Pólvora seca frente a um Sporting em maré vitoriosa.
O jogo terminou com nova vitória do Sporting e de Sá Pinto, a terceira do novo técnico em quatro jogos (tem ainda um empate em Varsóvia 2-2). E assim, os “leões” juntam-se ao Marítimo no quarto lugar e ficam à espera de tirar dividendos do jogo de segunda-feira entre o Sporting de Braga e o Vitória de Guimarães.

POSITIVO
Izmailov
O seu golo foi fundamental, como têm sido muitos na sua carreira (há sempre o da sua estreia contra o FC Porto, na Supertaça). Cada vez que joga os adeptos esperam coisas raras, como as suas aparições, salvo das lesões. Mesmo assim é o segundo melhor marcador da equipa, com quatro golos.
Ataque do Rio Ave
Saíram a zero de Alvalade, mas estiveram muito perto do golo. João Tomás e companhia tiveram oportunidades para festejarem, valeu Marcelo e algum azar.
NEGATIVO
Wolfswinkel
O sistema táctico não o favorece, joga sozinho, sem companhia na frente. Os extremos não o sabem servir e ele vai desmoralizando. Sem golos, soma apenas sete, o holandês anda cada vez mais infeliz.

O United a dois pontos do líder City.


Avançado galês salvou o United nos descontos e marcou o golo da vitória sobre o Norwich, mantendo a perseguição ao líder City. 

Ryan Giggs saiu do estádio ao lado de Alex Ferguson, que o acompanhou abraçado até aos balneários. Não era para menos: o veterano avançado do United, 38 anos, celebrou a partida 900 com a camisola do clube e celebrou-o da melhor maneira – com o golo da vitória, 2-1.

Antes, houve o golo de Scholes, outro veterano da equipa (37 anos). 


O médio que estava na reforma e que Ferguson pediu para regressar aos relvados no início deste ano, abriu o marcador e colocou o United em vantagem. Mas era uma superioridade curta.

Grant Holt, avançado do Norwich, empatou a partida a oito minutos do fim, um resultado que deixaria o United em maus lençóis, já que o City tinha ganho na véspera.


Até que chegou a altura da entrada em cena de Ryan Giggs.
“Acho que pouca gente vai concordar comigo, mas a minha opinião é a de que não vai haver ninguém como ele, a estar na Premier Legue há tanto tempo e alcançar o que ele alcançou”, tinha dito Ferguson na quinta-feira sobre o jogo 900 de Giggs.


A resposta veio do seu famoso pé esquerdo: aos 92 minutos, fez o 1-2, que deixa o United a dois pontos do líder City.

Van Persie comandou o Arsenal na reviravolta heróica, sobre o rival Tottenham


Arsenal esteve e a perder 0-2 com o Tottenham mas acabou a golear por 5-2. Uma reviravolta em menos de meia-hora.

É raro ver um esgar na face de Arsène Wenger, mas neste domingo quem foi ao Emirates assistir ao “derby” de Londres entre o Arsenal e o Tottenham conseguiu aperceber-se das várias mutações na cara do treinador francês.

Primeiro o susto com o 0-2 aos 34 minutos de jogo: Saha e um penálti de Adebayor faziam antever uma tarde de horror para o Arsenal.
Depois a felicidade ainda antes do intervalo, com o empate 2-2: Sagna e Persie marcaram e deixaram tudo mais descansado no banco dos “gunners”.

Por fim, a felicidade com a vitória ao ritmo da goleada, 5-2: Rosicky e dois golos de Walcott deixaram em delírio os adeptos do arsenal. E em tristeza os do Tottenham, que assim perderam pedalada para se juntar aos dois clubes da frente – agora a 10 e 8 pontos de City e United, respectivamente.


Para Wenger, foi a passagem do pesadelo ao céu em 28 minutos: viu o primeiro da sua equipa aos 40 minutos e o quinto e último aos 68’.

Com a participação de Fucile, Neymar dá show e Santos faz 6 na Ponte.


Neymar mais uma vez liderou o Santos em campo e ajudou o time alvinegro a estender a série de vitórias no Campeonato Paulista neste sábado, pela décima rodada do Estadual. Em Barueri, o camisa 11 marcou duas vezes (um deles um golaço) e participou dos outros quatro gols da equipe alvinegra, que goleou a Ponte Preta por 6 a 1, triunfo pela quinta vez consecutiva e alcançou, provisoriamente, a terceira posição da tabela classificatória.

Neymar fez o marcou pela primeira vez na Arena Barueri aos 27min de jogo com um chute lindo de fora da área, aplicando um efeito na bola que saiu do alcance do goleiro Lauro e entrou no canto direito do goleiro pontepretano, e anotou o sexto aos 33min da etapa final. O badalado atacante santista ainda contribuiu para Paulo Henrique Ganso e Edu Dracena (duas vezes) ampliarem para os mandantes e, também, participou do bizarro gol contra dos campineiros. Uendel descontou para os visitantes, que tiveram três jogadores expulsos.

Acumulando vitórias desde que perdeu de virada para o Palmeiras em Presidente Prudente há três finais de semana, pela quinta rodada, o Santos chegou aos 21 pontos ganhos neste sábado e tirou provisoriamente o terceiro lugar do time alviverde paulistano - que faz o clássico do final de semana contra o São Paulo neste domingo. Já a Ponte Preta, estacionada nos 15 pontos, viu o Linense se igualar na sétima colocação e passou a ter em risco a vaga na zona de classificação.

Enquanto Neymar, Ganso e o goleiro Rafael se apresentam à Seleção Brasileira para o amistoso contra a Bósnia na Suíça no meio de semana, o Santos enfrenta na quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), o também campineiro Guarani, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa. Já a Ponte segue fora de casa e viaja para Ribeirão Preto, onde pegará o Botafogo-SP em 1º de maio, quinta, às 21h.

Domínio de Neymar:

O principal astro santista começou a se destacar na partida deste sábado na Arena Barueri logo aos 11min, quando realizou um ótimo lançamento para Ibson disparar em profundidade e, livre, chutar para a defesa de Lauro, que saiu para fechar bem o gol. Neymar voltou a aparecer aos 27min, pegando em cheio na bola e acertando um chute indefensável, marcando o primeiro dos sete gols do jogo.

O segundo tento do Santos teve início nos mesmos pés de Neymar, que encontrou Borges dentro da área. O camisa 9 se livrou bem da marcação com um corte e, desequilibrado, tocou para o meio da pequena área. A bola bateu na barriga de Paulo Henrique Ganso, deixou Lauro vendido no lance e ficou livre na pequena área; restou ao camisa 10 empurrar para a rede aos 34min.

Ameaça fugaz e massacre: A vantagem do Santos só não foi maior porque Borges perdeu uma chance incrível aos 36min após receber passe de Neymar, e o mesmo camisa 11 também mandou um chute perigoso de fora da área aos 39min. A Ponte tirou proveito disso e descontou no início do segundo tempo, aos 6min, com Uendel recebendo de Renato Cajá e batendo firme contra o gol de Rafael.

O gol da Ponte não permitiu que o Santos abaixasse a cabeça. Pelo contrário: a reação dos mandantes na Arena Barueri foi imediata, com uma lambança da zaga pontepretana. Neymar cobrou escanteio, Borges cabeceou e Lauro conseguiu defender no reflexo. Na sobra, porém, Guilherme tentou afastar e chutou no peito de Ferron, e a bola entrou contra a própria meta aos 11min. Dois minutos depois, Edu Dracena anotou o quarto depois de falta cobrada na área por Neymar.

Os outros dois gols do Santos tiveram participação do camisa 11. Primeiro ele cruzou na medida para o mesmo Edu Dracena ampliar aos 22min e, depois, fechou o placar para o Santos. Ganso fez um belo toque para Neymar, que bateu com estilo na saída de Lauro aos 32min.

A Ponte Preta, na verdade, já estava entregue em campo nesse momento com nove homens e tentava fazer o máximo possível para impedir uma goleada ainda maior em Barueri. O time campineiro terminou a partida com apenas oito jogadores, depois de três expulsões no segundo tempo: Cicinho aos 17min, Guilherme aos 24min e Cajá aos 35min.

O confronto em Barueri terminou com Neymar cavando a suspensão com o terceiro cartão amarelo - a pena será cumprida enquanto o atacante estiver na Seleção Brasileira - e com um bombardeio santista contra o gol de Lauro. O arqueiro pontepretano se defendeu como pôde - e ainda contou com uma bola na trave de Elano - e evitou que a vantagem se dilatasse ainda mais.