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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Os méritos de Mourinho, ou o caminho para a saída?


O El País revelou recentemente que Mourinho, antes da segunda mão, terá dado uma palestra à equipa que fez “com que os jogadores duvidassem de si próprios”, ao dar-lhes “a entender” que a reviravolta era uma missão impossível. Acrescenta ainda o mesmo jornal que, já no autocarro, teve de ser Casillas a ir tentar mentalizar vários dos seus colegas que era possível lutar pela vitória. E o El País sublinha ainda que, em Setembro, terá sido o próprio guarda-redes a “advertir Mourinho de que nunca mais secundaria uma estratégia como a que ele vira em Camp Nou”.


O Real perdeu depois a Supertaça para o Barcelona, mas no primeiro jogo, em Madrid, conseguiu 48% de posse de bola, a menor diferença até hoje. Empatou esse jogo (2-2), mas foi derrotado (3-2) na Catalunha. Neste último jogo, Mourinho voltou a arriscar mais do que se esperava, mas foi traído por um “furacão” chamado Messi.

Seguiu-se, em Dezembro, um embate que voltou a deixar pesadas sequelas psicológicas no madridismo. O Real perdeu não só a hipótese de alargar para nove pontos a diferença na liderança como acabou triturado (1-3) por um Barcelona que arriscou jogar com apenas três defesas. Findo o jogo, contou também o El País, Mourinho terá entrado furioso no balneário, gritando a quem o queria ouvir: “Não quereis jogar ao ataque? Pois aí está o resultado...”.

Por isso, poucos estranharam que, a 18 de Janeiro, na primeira mão dos quartos-de-final da
Taça do Rei, Mourinho tivesse feito regressar Pepe ao miolo, para assumir novamente o “trivote”. Mais: deu a titularidade a Ricardo Carvalho, que não jogava há quatro meses, e deixou de fora Marcelo, muito querido pelo presidente e pelos adeptos, para dar a titularidade a Fábio Coentrão. Mas a maior surpresa foi a titularidade de Altintop. O Barça voltou a dominar (71% de posse de bola...) e a ganhar, com Pepe a ficar ainda com o papel de demónio depois de ter sido apanhado pelas câmaras de tv a pisar a mão de Messi.

Mourinho foi então atacado de todos os lados. A começar pelos que sempre lhe torceram o nariz, como é o caso do director adjunto da Marca, Santiago Segurola. “A Mourinho, a quem não se lhe conhece uma ‘ruleta’ ou uma ‘bicicleta’, deu-lhe para se comparar a Ronaldo, Zidane e Cristiano. A comparação tem uma vertente freudiana que explica o seu descomunal ego”.

Bem pior para Mourinho acabou por ser uma notícia publicada no diário Marca (normalmente muito próximo da presidência do Real Madrid), em que é revelada uma conversa entre Mourinho e o sub-capitão Sérgio Ramos, acusado pelo treinador de não ter respeitado as ordens para marcar Puyol. O central defende-se e acaba por questionar a falta de trajectória futebolística de Mourinho. A revelação deste incidente serviu como um comprovativo para a relação complicada que se diz existir entre o treinador e vários jogadores espanhóis, a começar por Casillas, acusado de ser quem passa as informações para o exterior.

“Há jogadores que lhe estão a começar a perder o respeito profissional. Para ganhar ao Barça, faz falta mais do que apostar no contra-ataque”, pode ler-se no El País. Outras notícias falam ainda no suposto favorecimento do grupo de jogadores representado pelo empresário português Jorge Mendes. Foi ainda acusado de não saber utilizar equipas de qualidade e de acabar por eleger sempre os jogadores mais lutadores em vez dos mais tecnicistas. Questionou-se até a sua capacidade de estimular os jogadores, algo em que foi considerado um semi-Deus noutras paragens. O treinador-manager mais poderoso na história do Real Madrid via-se assim contestado por todos os lados e sem o respaldo dos adeptos que, pela primeira vez, o assobiaram num jogo.

Apesar de parecer continuar a ter o apoio incondicional de Florentino Pérez, Mourinho optou por fazer o que foi visto como uma concessão à sensibilidade do balneário e, claro, dos adeptos: juntou Kaká e Ozil na mesma equipa e montou uma estratégia coerente, equilibrada, mas ao mesmo tempo ambiciosa. Com isso, mostrou que, afinal, também escuta o madridismo. Mas, ao mesmo tempo, mostrou que não se deixa intimidar totalmente, ao manter a titularidade de Pepe, perante o que parecia ser a vontade de boa parte dos dirigentes...

Mourinho é um treinador de desgaste rápido. Percebeu-se isso no FC Porto, como já se tinha percebido no Chelsea ou no Inter, onde esteve zangado e para sair a meio da época em que foi campeão europeu. Não é fácil conviver com as suas idiossincrasias, que ficaram mais visíveis perante a incapacidade de contrariar o domínio e o futebol champanhe de Guardiola. Mas em Madrid há também muita gente que sabe que vale a pena aturá-lo para conseguir recuperar o título...

Esta é parte da crónica que o jornalista Bruno Prata, publicou no diário o público, em que o mesmo apresenta os seus pontos de vista, sobre as idiossincrasias e os méritos de Mourinho. 

Para ler na ìntegra esta crónica, siga o seguinte link;http://desporto.publico.pt/noticia.aspx?id=1530977

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Barcelona não ganhou para o susto.


Mourinho quase conseguiu o impossível, recuperou dois golos de desvantagem e colocou o apuramento à distância só de um golo, mas foi o Barcelona a passar às meias-finais com um empate (2-2).

O Real Madrid apresentou-se diferente, de peito aberto, na missão mais difícil que tinha esta época: entrar Camp Nou e sair de lá, do palco de todos os pesadelos de Mourinho (é o estádio do mundo onde jogou mais vezes fora e nessas nove vezes nunca ganhou), com a reviravolta na eliminatória depois da derrota no Bernabéu na primeira mão (1-2) dos quartos-de-final da Taça. E esteve perto de o conseguir. Recuperou dois golos de desvantagem, mas não foi suficiente e o empate (2-2) qualificou o Barcelona e eliminou os blancos.

Desta vez, Mourinho não fez invenções. Sem adaptações, vestiu um figurino que não envergonhou o Real, ao contrário do que aconteceu no primeiro jogo, quando colocou Altintop na defesa e Pepe no meio-campo, andando atrás da bola que o adversário roubou. Ontem, voltaram todos às suas posições de origem. Com isso a equipa soltou-se perante o seu maior inimigo — em dez jogos, com o de ontem, venceram apenas um. O Barcelona, esse, jogou como sempre, desde que Guardiola chegou ao banco em 2008.

Higuaín podia ter marcado aos 10 segundos de jogo — e depois Cristiano Ronaldo ou Ozil, este último atirou à barra.
Pepe jogou mesmo, depois das dúvidas que caíram sobre a sua utilização devido ao pisão sobre Messi, e foi um dos melhores em campo. Ronaldo até marcou um golo e Messi ficou em branco. Mas isto tudo… não chegou.

Golo de Ronaldo

À falta de eficácia de um melhor Real no primeiro tempo, respondeu o Barça. Com dois golos. Primeiro, uma jogada monumental de Messi a isolar Pedro (que entrara a substituir o lesionado Iniesta) e este bateu Casillas (43’); dois minutos depois Alves, com um remate de longe, fez o 2-0. O jogo e a eliminatória pareciam estar entregues.

Mas o Real não desistiu e calou o Camp Nou. O golo de Ronaldo (68’), após assistência de Ozil (fintou Pinto e atirou para a baliza deserta), abriu o coração dos merengues. Quatro minutos depois, Benzema empatou e o sonho do Real ficava apenas a um golo de distância.

Não chegou. Esse golo nunca apareceu, ao contrário dos cartões e das expulsões. Desta vez, foi Sergio Ramos — oito das últimas 9 expulsões nos clássicos foram de jogadores do Real. Mourinho e Pepe, os mais odiados, fazendo lembrar aquele 23 de Novembro de 2002 quando Figo regressou a Camp Nou com a camisola blanca, saíram derrotados mas sem vergonha do que fizeram, ao contrário de há uma semana na sua própria casa, em que se “sujaram para nada”.

Parabéns Eusébio.


Eusébio da Silva Ferreira, o maior símbolo do futebol português, completa nesta quarta-feira 70 anos, com mais de meio século de Portugal e de Benfica, desde a sua chegada a Lisboa no Inverno de 1960.

Nascido a 25 de Janeiro de 1942, Eusébio tornou-se a maior lenda do futebol português, não só ao serviço do Benfica, na década mais gloriosa do clube (anos 60), mas também da selecção nacional, com o terceiro lugar no Mundial de 1966.
Com o número 10 nas costas ao serviço das “águias” e o 13 com as “quinas”, o “Pantera Negra” teve os seus momentos mais altos no segundo título europeu do Benfica (5-3 ao Real Madrid) e no Mundial de Inglaterra 66, onde foi o melhor marcador.
A forma determinada e o espírito de sacrifício com que se entregou à profissão são, segundo o próprio, a “chave” do êxito que teve ao longo de uma carreira recheada com um título europeu de clubes, um terceiro lugar num Mundial e uma série “interminável” de prémios individuais e... de golos, muitos golos.
“Nunca tive medo de levar pancada. Só no joelho esquerdo, fui operado seis vezes ao menisco... mas nunca tive medo, porque sempre gostei de jogar”, revelou, em declarações à agência Lusa, o antigo jogador por ocasião do seu 50.º aniversário.
O cinquentenário serviu também para o clube do seu coração e no qual cumpriu quase toda a carreira (15 épocas de Benfica) o homenagear, com a colocação de uma estátua de bronze do jogador na zona do estádio, primeiro no antigo e hoje na nova Luz.
Longe vão os tempos da sua chegada a Lisboa, numa viagem repleta de secretismo – o Sporting concorria pelo jogador – e que significou o abandono do futebol amador moçambicano e o ingresso num Benfica colossal, que se preparava para conquistar a sua primeira Taça dos Campeões Europeus.
Depois dessa noite, o futebolista – face ao diferendo entre Benfica e Sporting – ainda teve que esperar alguns meses para se estrear pelos “encarnados”, a 23 de Maio de 1961, dando início a uma carreira de sucesso.
A sua chegada ao futebol foi muito polémica e faz parte dos anais do futebol: a actuar no Sporting de Lourenço Marques, filial do Sporting, era pretendido pelos “leões”, mas foi o Benfica que ganhou... uma “louca” corrida.

Parabéns Eusébio, pelos 70 anos de vida e pelos fantásticos momentos de futebol que nos ofereceste.

Fonte; Público

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Domingos em apuros.

O Sporting continua sem vencer em 2012, após ter registado um empate sem golos em casa do Olhanense. Numa partida em que começou sem ponta-de-lança, Domingos apostou na mobilidade de Jeffren para ocupar o lugar mais adiantada em campo, mas sem sucesso. Na segunda parte, entrou o chileno Rubio mas não acrescentou nada ao ataque leonino. Com três enormes defesas, em duas jogadas seguidas, Rui Patrício foi o homem do jogo, que evitou o pior para o Sporting.

Depois de tanto prometer continua assim o calvário da equipa do cerelac, que parece não querer amadurecer e disparar para a consolidação de processos e de ambição.

Luta acesa, no topo da Liga Portuguesa de Futebol.


Continua a luta acesa, entre Porto e Benfica, pelo domínio da liga portuguesa.
Benfica e FC Porto entraram nesta 16ª jornada, a primeira da segunda volta da Liga portuguesa, com dois pontos a separa-los, e no final da ronda, tudo ficou na mesma, mercê de dois triunfos por 3-1, as "águias" frente ao Gil Vicente e os "dragões" ante o V. Guimarães. O Sp. Braga também ganhou.

Os portistas jogaram primeiro, no Estádio do Dragão. O Vitória até começou melhor, com boas trocas de bola em progressão e futebol seguro. Mas faltou sempre aos vimaranenses um último passe ou uma boa finalização, e o FC Porto aproveitou para se adiantar no marcador. Rolando, aos 18 minutos, dominou no peito um excelente passe de Jamez Rodríguez antes de rematar forte, sem hipóteses para Nilson.

Paulo Sérgio desperdiçou a seguir uma excelente oportunidade para os minhotos, aos 30 minutos, após passar por diversos adversários, mas perdeu tempo de remate e Rolando acabou por cortar para canto. João Paulo falhou na pequena área, aos 37 minutos, deixando-se antecipar por um defesa quando tinha tudo para marcar, pelo que o intervalo chegou com os "azuis-e-brancos" na frente.

O FC Porto entrou a toda a velocidade no segundo tempo e, aos 46 minutos, fez o 2-0, por João Moutinho, a concluir excelente assistência de Kléber por cima da defesa vimaranense. O Vitória respondeu aos 58, por Faouzi. Toscano bateu um livre direto com força, Helton não segurou e o atacante surgiu a emendar de cabeça. Mas o Porto arrumou o jogo aos 76 minutos, através de uma grande penalidade apontada por James, a castigar falta de Toscano sobre o colombiano.

Na Luz, o Benfica sofreu para bater o Gil Vicente, mercê da grande réplica dos homens de Barcelos. Os "encarnados" entraram dominadores, mas foi Richard quem quase fez o 1-0, aos 14 minutos. Na confusão na grande área benfiquista, o gilista não conseguiu emendar. Em cima do minuto 26, contudo, Óscar Cardozo abriu a contagem. O paraguaio facturou de cabeça, sem obstrução, após livre apontado por Nolito do lado esquerdo.

Aos 40 minutos, o Gil empatou. Rodrigo Galo recolheu uma bola perdida à entrada da área benfiquista e rematou de forma espetacular para um golo de belo efeito, e foi com 1-1 que a partida chegou ao intervalo. No arranque do segundo tempo, o atacante Hugo Vieira, isolado, viu Artur negar o segundo tento dos minhotos, com as bancadas da Luz a não ganharem para o susto.

Já com Pablo Aimar e Bruno César em campo, aos 72 minutos, Rodrigo conseguiu finalmente arranjar espaço em zona frontal, rematou com sorte, a bola desviou num defesa e entrou na baliza contrária. Estava feito o 2-1 e aberta a defensiva visitante, que permitiu o 3-1 apenas dois minutos volvidos. Aimar concluiu na grande área, sem grande oposição, após magnífica tabelinha com Rodrigo.

O Sp. Braga continua a oito pontos do Benfica e a seis do FC Porto, pois ganhou 2-1 na recepção ao Rio Ave. Douglão e Hélder Barbosa fizeram os tentos "arsenalistas", perto do intervalo. Também em grande forma está o Marítimo, que foi ganhar 2-1 ao terreno do Beira-Mar e ultrapassou provisoriamente o Sporting (joga esta segunda-feira, com o Olhanense), no quarto posto.

Até quando será esta luta a dois, ou será que Braga e Sporting ainda têm uma palavra a dizer?
Qual das equipas cederá mediante a pressão dos próximos jogos?
Questões a responder nas próximas semanas.

Campeã do mundo de Ski, tem acidente fatal.


Sarah Burke, 29 anos, era tetracampeã de Ski Freestyle dos X Games, considerada pela imprensa especializada como a grande favorita a uma vitória nos próximos Jogos Olímpicos de Inverno, Sochi 2014, na Rússia.
O acidente fatal aconteceu no passado dia 10 de Janeiro, na estância de Park City Mountain Resort, no estado americano de Utah, durante uma ação promocional para a bebida Monster Energy.
Sarah era considerada a principal referência do Ski Freestyle. A atleta caiu no interior do half pipe após uma manobra espetacular. Os voos a alta velocidade e os mortais invertidos são manobras habituais desta modalidade.

A esquiadora do Canadá foi projetada contra a parede da enorme rampa de neve e caiu desamparada batendo com a cabeça. No impacto rompeu uma artéria do cérebro causando-lhe hemorragias internas no crânio. A atleta sofreu de seguida uma paragem cardíaca e foi transportada de helicóptero para o hospital da universidade de Utah. Após diversas intervenções cirúrgicas, e, nove dias em coma, a morte de Sarah foi confirmada na passada quinta-feira.

A luta com o Comité Olímpico Internacional;

Ao longo dos últimos anos, Sarah Burke foi uma das principais impulsionadoras do movimento para convencer o Comité Olímpico Internacional a incluir o Ski Freestyle no programa olímpico. Nos jogos olímpicos de Vancouver, no Canadá, o Snowboard half pipe integrou o calendário da competição e o ski ficou de fora. Sarah não desistiu e o comité olímpico acabou por aceitar que o desporto fizesse parte do calendário dos olímpicos para Sochi 2014.

Capa da FHM
Sarah participou em diferentes filmes e vídeos de promoção ao Freestyle. Chegou a ser capa da revista masculina FHM e foi eleita diversas vezes como uma das atletas mais sensuais do mundo. No final de 2010 casou-se com Rory Bushfield. Ao longo dos últimos dias realizaram-se diversas competições de Ski e Snowboard, tanto na Europa como nos Estados Unidos, que incluíram cerimónias e minutos de silêncio onde o nome de Sarah Burke foi recordado.
550 Mil dólares para pagar no hospital.

As cerimónias fúnebres estavam a decorrer quando surgiram na imprensa as primeiras notícias sobre a conta a pagar no hospital universitário de Utah. O valor ascendia a 550 mil dólares. As despesas médicas das várias operações para tentar salvar esquiadora tinha um preço e a Federação de Ski do Canadá confirmou que o seguro desportivo não incluía uma cláusula para o pagamento do prémio em caso de acidente durante a gravação de anúncios comerciais. A marca de bebidas energética Monster Energy descartou igualmente qualquer responsabilidade no acidente. A família de Sarah não tinha recursos para pagar as despesas. Entretanto, um grupo de fás, criou um movimento de angariação de fundos na Internet para ajudar a família e conseguiu reunir 246 mil dólares. A direção do hospital decidiu reduzir a conta para 200 mil dólares e a situação ficou resolvida.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Em jogo de loucos, penalty de Balotelli dá vitória ao City.


Foi um verdadeiro jogo de loucos aquele que se passou no Ettihad Stadium, casa do Manchester City. A equipa de Mancini derrotou o Tottenham, por 3-2, com o golo da vitória a ser apontado por Mario Balotelli, de grande penalidade, nos últimos segundos de jogo.

O Manchester City encontra-se invicto nos jogos disputados em casa mas essa série esteve à beira de ser quebrada pelo Tottenham.
Depois de uma primeira parte sem golos, o City entrou a todo o gás na segunda parte e chegou a uma vantagem confortável de dois golos, fruto da inspiração de Nasri, aos 53 minutos e de Lescott, aos 56.

O Tottenham não baixou os braços e partiu em busca do golo. Jermaine Defoe, aos 60 e Gareth Bale, cinco minutos depois, devolveram os londrinos à discussão do resultado, para estupefacção dos adeptos do City.

E Defoe podia mesmo ter gelado o Ettihad Stadium quando teve uma ocasião soberana para dar a volta ao resultado. Com a baliza completamente à mercê, o internacional inglês não conseguiu fazer o golo. Na resposta, Ledley King derrubou Balotelli na grande área e foi o próprio italiano o chamado a converter o castigo máximo. Perante Brad Friedel, Balotelli não hesitou e fez o golo da vitória.

Com este resultado, o Manchester City cimentou a liderança da Premier League, com mais seis pontos de vantagem do que o rival United, embora o conjunto de Sir Alex Ferguson ainda tenha de jogar esta jornada, diante do Arsenal.

O Tottenham é terceiro e viu o Chelsea aproximar-se do lugar que dá acesso directo à Liga dos Campeões. O conjunto de André Villas-Boas não foi além de um empate na deslocação ao terreno do Norwich mas ainda assim ganhou um ponto ao Tottenham, estando agora a cinco pontos do terceiro lugar.