Uma final europeia entre dois rivais
domésticos inevitavelmente gera mais história do que o habitual. Ainda assim,
entre todas as peculiaridades de um confronto entre um Atlético e um Athletic,
os dois treinadores argentinos e as riscas vermelhas e brancas partilhadas, que
o clube de Madrid foi inspirado a adoptar pelo seu quase-homónimo basco, a
verdade da final da UEFA Europa League, na quarta-feira, em Bucareste, é que
esta é uma ocasião tão especial como se as duas equipas nunca se tivessem
cruzado.
"Uma final é algo único e irrepetível e é essa
a diferença", disse o treinador do Athletic Club, Marcelo Bielsa. Foi um
ponto-de-vista partilhado por Diego Simeone, seu homólogo do Club Atlético de
Madrid e outrora pupilo na selecção argentina. O Atlético pode ter ganho a
competição há dois anos, e contar nas suas fileiras com o autor do golo da
vitória na final da época passada, Falcao, mas Simeone também destacou a
natureza única do embate.
"Uma final é sempre especial", disse.
"
Temos que a viver com o desejo de um jovem que começou agora a carreira e a experiência de outro que já anda nestas andanças há muito tempo." Simeone espera ver "uma equipa com bastante carácter", e tem razões para crer nisso. O Atlético, designada equipa da casa, ganhou 11 jogos consecutivos na competição e é a equipa mais concretizadora, com 30 golos desde o início da fase de grupos.
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