Pela primeira vez desde o virar do século, um
português (Marinho) decidiu a final no Jamor, onde Pedro Emanuel festeja pela
sexta vez. Sporting termina a época sem qualquer troféu.
A festa é dos "estudantes" no Jamor. A
Académica derrotou este domingo o Sporting, por 1-0, no Estádio Nacional, na
final da Taça de Portugal e conquistou o segundo troféu do historial, 73 anos
depois de ter vencido a primeira edição da histórica competição, em 1939.
A Académica fez aquilo que parecia ser o mais
difícil: eliminou o FC Porto, chegou à final 43 anos depois e derrotou o
favorito Sporting, que não conseguiu "salvar" a época e terminou a temporada sem
qualquer troféu. Os "estudantes", no entanto, conseguiram contrariar o
favoritismo do Sporting e acabaram por conseguir uma vitória que começou a ser
construída aos quatro minutos: Diogo Valente tirou o cruzamento, a bola sobrou
para Marinho - solto de marcação - ao segundo poste e o "pequenino" atacante da
Briosa cabeceou para o fundo das redes.
O Sporting, na primeira parte, foi
praticamente uma nulidade na hora de criar perigo para a baliza de Ricardo. O
primeiro remate enquadrado com a baliza dos "estudantes" só surgiu, inclusive,
no período de compensação do primeiro tempo. A segunda parte, no entanto, foi
diferente em todos os aspetos, onde as duas equipas tiveram inúmeras ocasiões
para faturar. Primeiro foi Edinho, que em dois minutos teve duas oportunidades
flagrantes para marcar, mas falhou de forma inacreditável; depois foi van
Wolfswinkel, que desperdiçou um par de boas ocasiões para faturar, entre muitas
outras desperdiçadas.