Os cipriotas, que afastaram o FC Porto na fase de
grupos, já tinham feito história ao atingirem os oitavos-de-final, algo nunca
conseguido por um clube de Chipre, mas agora foram ainda mais longe.
Após a
derrota por 1-0 em Lyon, o APOEL igualou a eliminatória logo aos nove minutos,
com um golo do ex-benfiquista Manduca, e depois assistiu-se no Estádio GSP, em
Nicósia, a uma partida intensa, onde franceses e cipriotas nunca abdicaram de
procurar o golo.
Apesar da boa qualidade do encontro, a vantagem mínima do APOEL manteve-se até ao final dos 90 minutos e o jogo seguiu para prolongamento, onde ambas as equipas voltaram a estar perto do golo. O nulo, no entanto, perdurou e a histórica qualificação do APOEL acabou por ser conseguida no desempate por marcação de grandes penalidades, com Lacazette e Michel Bastos a falharem para o Lyon. Mérito, também, do guarda-redes Chiotis.
"Temos de tirar o nosso chapéu ao APOEL, que conseguiu um feito
incrível, mas ficamos a lamentar esta oportunidade perdida", disse Gomis ao
UEFA.com. "Às vezes é assim. Podíamos ter conseguido pelo menos mais um golo em
casa, onde tivemos muita posse de bola e as melhores oportunidades. Se assim
fosse, esta noite estaríamos numa posição muito melhor."
Para quem pensava que esta equipa do Apoel era
tenrrinha e facil, já deve ter percebido que se enganou facilmente. Esta equipa
do Apoel, tem uma defesa extremamente eficaz, aguerrida e unida, para além de
ser constituinda maioritariamente por bons jogadores técnicamente, o que lhes
permite desdobrarem-se facilmente no campo, saindo em contra ataques rápidos e
venenosos, não dando descanço às equipas adversárias, como o FC Porto o percebeu
nos ultimos segundos do jogo em Chipre.
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