Para o director de comunicação do FC Porto, Rui
Cerqueira, “nada de anormal aconteceu” no jogo com o Manchester City.
Em declarações reproduzidas pela agência Reuters,
o director de comunicação do FC Porto, Rui Cerqueira, mostrou-se surpreendido
pela queixa do Manchester City junto da UEFA, por alegados cânticos considerados
ofensivos dirigidos a jogadores dos “citizens” no Estádio do Dragão”.
“O que
podemos basicamente dizer é que nada de anormal aconteceu. Ninguém notou nada
estranho, nem mesmo os delegados da UEFA que trabalharam de perto com o FC Porto
durante a partida”, afirmou Rui Cerqueira.
A imprensa inglesa dá conta nesta
sexta-feira de que dois jogadores do City (Yaya Touré e Mario Balotelli) se
queixaram de ter ouvido “gritos de macacos”, e que sentiram que esses gritos
eram dirigidos contra eles.
À Reuters, Rui Cerqueira disse que os cânticos em
causa foram proferidos pelos adeptos do FC Porto e do City, dirigindo-se aos
respectivos jogadores Hulk e Sergio “Kun” Aguero. “Kun, Kun, Kun; Hulk, Hulk,
Hulk”, demonstrou o director de comunicação do FC Porto, explicando que tal
poderá ter sido confundido com outros sons.
“Estes cânticos podem facilmente
ser confundidos com cânticos racistas”, disse Cerqueira, notando que o FC Porto
não tem historial de incidentes racistas. “Temos orgulho em ter uma equipa
multirracial, com jogadores de várias origens e que obtiveram muitos títulos na
base do respeito. Os jogadores do FC Porto nunca sentiram o mais pequeno indício
de racismo, e ficaram muito surpreendidos com as acusações”,
concluiu.
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